25 de junho de 2008
24 de junho de 2008
Comentário Crítico sobre a Ficha de Leitura
O Civismo, a Educação e os Meios de Comunicação, são aspectos amplos e complexos, investigados na área de curricular de Educação para a Cidadania. A Educação para a Cidadania é uma pretensão ambiciosa e complexa, que constitui o desafio de toda uma vida e para toda uma vida.
Os meios de comunicação podem contribuir melhor ou pior para fundamentar uma cidadania, influenciando os indivíduos, proporcionando informação e moldando opiniões sobre assuntos sensíveis aos cidadãos. Constroem uma realidade para a opinião pública, daquilo que é a Educação, com base em informações dispersas e fragmentadas, filtrando acontecimentos que são apresentados como temas principais, focando aspectos que não são essenciais, mas de forte impacto social.
De forte impacto na Educação, no exercício da cidadania e em todos os espaços da vida humana, as novas tecnologias modificam a condição do sujeito, as relações sociais e a igualdade de direitos e de oportunidades.
As tecnologias têm contribuído para conhecer e dominar a natureza, mas também destruí-la, para aliviar o esforço no trabalho, mas também para acabar com certos empregos, ampliar as possibilidades das capacidades da mente, do corpo e dos sentidos do ser humano, podendo até substituí-los. As TIC evoluem de tal forma que são elas que nos educam pois modificam o nosso estilo de vida, as formas de trabalhar, as relações com os outros, assim como as referências para a nossa identidade.
Fenómenos de significado e pertinência muito desigual para os desígnios da Educação ocorrem no universo das TIC, devendo-se saber distinguir o que é aproveitável, para fins instrutivos e educativos. Determinar que conteúdos são pertinentes, como e quem pode controlá-los, é um processo complexo que ocorre à margem do sistema educativo.
O sistema educativo público, encarregue de levar a cabo a educação para todos, deixa de ter o monopólio da transmissão do conhecimento, que nunca obtido o domínio absoluto dessas funções, fica agora ainda mais débil, um retrocesso que a faz perder relevância e imagem social.
Posto isto, a globalização produziu um fenómeno duplo: o mundo composto por culturas encapsuladas nos seus próprios territórios modificou-se, através dos intercâmbios entre sociedades e culturas. Este novo mundo tornou-se mais complexo, mais variado, mais atractivo e um tanto desordenado. Educados num meio diferente, os menores e os jovens mudaram, os pais aprenderam muitas coisas com os filhos.
Se as TIC fossem usadas nas aulas, poderiam suavizar as desigualdades existentes à entrada nas escolas. Contudo, não sendo esse o lugar privilegiado de contacto com as TIC, as desigualdades permanecem. Assim, será necessário redefinir as políticas de igualdade, questionar as práticas vigentes, reescrever o direito à info-educação, rever os conteúdos da escolaridade obrigatória e o direito à educação em geral.
Para concluir, se o fluxo cultural flui através das instituições clássicas de educação, é desinstitucionalizado com os novos meios de comunicação que a escolarização deixa de ser o instrumento válido para a concretização do direito dos cidadãos à Educação, à medida que esse fenómeno ocorre.
Os meios de comunicação podem contribuir melhor ou pior para fundamentar uma cidadania, influenciando os indivíduos, proporcionando informação e moldando opiniões sobre assuntos sensíveis aos cidadãos. Constroem uma realidade para a opinião pública, daquilo que é a Educação, com base em informações dispersas e fragmentadas, filtrando acontecimentos que são apresentados como temas principais, focando aspectos que não são essenciais, mas de forte impacto social.
De forte impacto na Educação, no exercício da cidadania e em todos os espaços da vida humana, as novas tecnologias modificam a condição do sujeito, as relações sociais e a igualdade de direitos e de oportunidades.
As tecnologias têm contribuído para conhecer e dominar a natureza, mas também destruí-la, para aliviar o esforço no trabalho, mas também para acabar com certos empregos, ampliar as possibilidades das capacidades da mente, do corpo e dos sentidos do ser humano, podendo até substituí-los. As TIC evoluem de tal forma que são elas que nos educam pois modificam o nosso estilo de vida, as formas de trabalhar, as relações com os outros, assim como as referências para a nossa identidade.
Fenómenos de significado e pertinência muito desigual para os desígnios da Educação ocorrem no universo das TIC, devendo-se saber distinguir o que é aproveitável, para fins instrutivos e educativos. Determinar que conteúdos são pertinentes, como e quem pode controlá-los, é um processo complexo que ocorre à margem do sistema educativo.
O sistema educativo público, encarregue de levar a cabo a educação para todos, deixa de ter o monopólio da transmissão do conhecimento, que nunca obtido o domínio absoluto dessas funções, fica agora ainda mais débil, um retrocesso que a faz perder relevância e imagem social.
Posto isto, a globalização produziu um fenómeno duplo: o mundo composto por culturas encapsuladas nos seus próprios territórios modificou-se, através dos intercâmbios entre sociedades e culturas. Este novo mundo tornou-se mais complexo, mais variado, mais atractivo e um tanto desordenado. Educados num meio diferente, os menores e os jovens mudaram, os pais aprenderam muitas coisas com os filhos.
Se as TIC fossem usadas nas aulas, poderiam suavizar as desigualdades existentes à entrada nas escolas. Contudo, não sendo esse o lugar privilegiado de contacto com as TIC, as desigualdades permanecem. Assim, será necessário redefinir as políticas de igualdade, questionar as práticas vigentes, reescrever o direito à info-educação, rever os conteúdos da escolaridade obrigatória e o direito à educação em geral.
Para concluir, se o fluxo cultural flui através das instituições clássicas de educação, é desinstitucionalizado com os novos meios de comunicação que a escolarização deixa de ser o instrumento válido para a concretização do direito dos cidadãos à Educação, à medida que esse fenómeno ocorre.
Autor Base: José Gimeno Sacristán
23 de junho de 2008
Argumentação do Podcast " O Outro Lado..."
Com este video, pretendemos divulgar um pouco, por assim dizer, os dois mundos da realidade, a primeira a da cidade que pretende ser perfeita escondendo o que existe de mau no seu interior.
Quando falamos o que existe no seu interior, falamos dos subúrbios, onde encontramos de tudo um pouco, onde existe uma miséria que muitos de nós jamais imaginariam.
Se nos Estados Unidos subúrbios são sinónimo de classe média-alta, na Europa a regra é os arredores das grandes cidades serem habitados pelos que têm menos posses. Entre estes, sobressaem as minorias étnicas, os imigrantes e os filhos de imigrantes, muitas das vezes, com problemas de integração. Acontece em Portugal, como se pode ver pelos recentes problemas de violência e pelas miseras condiçoes de vida em que se encontram.
O nosso mundo está na fronteira entre o socialmente correcto e socialmente marginal pois todos os dias alguém tem que conviver com o medo e ao mesmo tempo com a indiferença e a monotonia. Tudo isto porque vive num local que é quase uma aldeia/vila, que sempre conheceu desde que nasceu, e que agora, vive lado a lado com um dos piores bairros da cintura da Cidade, devido à sua marginalidade e discriminação.
Benvindos ao nosso MUNDO!!!!
Guião Técnico do Podcast " O Outro Lado..."
Uma vez que este Podcast não foi realizado através de filmagens mas de fotografias colhidas, pensamos por tal motivo não ser necessário preencher o guião técnico, visto não ter planos concretos.
Contudo, podemos pronunciar que este Podcast foi produzido através de um programa de edição de vídeo, designadamente o Photo2Dvd, através de fotografias tiradas.
Neste programa, colocamos as respectivas fotografias nas opções onde, posteriormente seria pré-selecionado, pelo mesmo, um efeito de imagem/visual. Para além disso, adicionamos algum texto/comentário e uma música.
Possivelmente, não terá o rigor que deverá conter uma verdadeira produção de Podcast mas podemos assegurar que com este propósito, desenvolvemos capacidades e competências úteis para possíveis intervenções na área da tecnologia educativa.
Contudo, podemos pronunciar que este Podcast foi produzido através de um programa de edição de vídeo, designadamente o Photo2Dvd, através de fotografias tiradas.
Neste programa, colocamos as respectivas fotografias nas opções onde, posteriormente seria pré-selecionado, pelo mesmo, um efeito de imagem/visual. Para além disso, adicionamos algum texto/comentário e uma música.
Possivelmente, não terá o rigor que deverá conter uma verdadeira produção de Podcast mas podemos assegurar que com este propósito, desenvolvemos capacidades e competências úteis para possíveis intervenções na área da tecnologia educativa.
Potencialidades Educativas do Podcast
O Podcast é uma forma de publicação de programas de áudio, vídeo e imagens na Internet. Através de subscrição de um “Feed RSS” e com a ajuda de um programa específico, pode-se descarregar automaticamente para o computador, dando ao utilizador a possibilidade de ver e ouvir quando pretender, tornando-o numa tecnologia apetecível em diferentes domínios da sociedade, particularmente na Educação.
A necessidade de criar boas práticas, na sala de aula, com o auxílio das Tecnologias de Informação e Comunicação, leva a que cada vez mais professores as utilizem como ferramenta de apoio aos processos de ensino/aprendizagem.
Sendo a escola um local privilegiado para experiências e criação de ambientes educativos inovadores, as potencialidades que um instrumento como o Podcast permitem em contexto de sala de aula são inúmeras, se o professor estiver motivado e disposto a enfrentar os novos desafios que esta ferramenta possibilita.
Por exemplo, a utilização do Podcast na aprendizagem de línguas estrangeiras pode tornar-se num recurso com grandes potencialidades, quer pedagógicas, quer motivacionais, visto ser uma tecnologia que “anda no bolso” de um grande número de jovens estudantes.No ensino de uma língua estrangeira os domínios linguísticos/comunicativos são essenciais, assim, através do Podcast, é possível levar os alunos a desenvolver e a aperfeiçoar a competência linguístico/comunicativa a nível da compreensão e da expressão escrita e oral.
Como verificamos, esta tecnologia permite experiências de trabalho colaborativo e cooperativo, com interesse pedagógico.
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